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domingo, 22 de agosto de 2010

Um Sonho Engraçado

Num tempo passado, conheci uma pessoa que devia ter por volta de 50 anos. Era muito faceira, vaidosa e gulosa. Gostava de vestir-se com rosa pink e usar muitos anéis. Enfim aparentemente dava a impressão que gostava muito da vida. E seu objetivo de vida era viver sempre na maior alegria.



Um dia esta amiga encontrou tudo que buscava. Um segundo esposo que pudesse lhe proporcionar tudo que o primeiro não proporcionou.



Era um passeio aqui, um passeio lá, uma bandeja de doces hoje, um pote de chocolates amanhã.



Quando os doces não estavam sendo mais suficientes, seus desejos aumentaram e mudaram.. Um apartamento aqui, um apartamento lá, outro acolá. Afinal eram tantos futuros herdeiros que ela tinha, não podendo deixá-los mal. A pobre amiga não trabalhava mas tinha seu esposo. E foi comprando e foi comprando. Até que quase já não tinha mais dinheiro para pagá-los, pois eram tantos os futuros herdeiros e tantos os apartamentos que o dinheiro foi ficando curto.



Ela era muito boa e queria deixar todos muito bem em seus devidos apartamentos.



Na angústia de comprar mais apartamentos, ela dobrou a bandeja de doces e triplicou o pote de chocolates.



Quando percebeu que o dinheiro estava escasseando para pagar os apartamentos, quadruplicou os doces e chocolates.



Conclusão: a amiga estava com mais de sessenta anos e por volta de 150 quilos. Sua saúde física e mental começou a deteriorar-se.



Tudo ficou complicado.



Os futuros herdeiros queriam lhe recompensar e lhe dar alegrias Um chegou a lhe pagar uma viajem, mas ela não aceitou por ser muito desconfortável se locomover dentro do avião, devido o seu peso.



A situação foi agravando e a pobre amiga "passou" em função de sua obesidade mórbida.



No caixão estava mais magra, hoje eles dão um jeito, acho que fazem até lipoaspiração.



O Sonho



Numa noite em mais um dos meus sonhos, andando em um corredor que não sei se era um shopping, vi um quiosque que vendia lanches. Nisto uma pessoa diz para mim; "Olá querida, como vai?" Quando olhei era a amiga ocupadíssima, alcançando doces com uma mão e refrigerantes com a outra. Trabalhando muito sem nem poder conversar.



Foi a última vez que a vi, trabalhando, trabalhando, trabalhando.



* As vezes me passa que do outro lado, faremos o que aqui não fizemos ou vice versa.

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