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domingo, 22 de agosto de 2010

Transformação

De repente me vi diante de minha antiga casa. A casa que tem nas paredes segredos que jamais alguém vai saber. É uma casa velha com quase 100 anos. Imagine o que esta casa já passou.




Entro na sala e vejo várias senhoras de costas. Mais ou menos cinco. Então, racionalizo que algo estranho estava acontecendo ali. Me assustei e logo senti que não eram pessoas e sim espíritos.

Como eu estava em mais um sonho, continuei com coragem.



Andei pela sala e elas estavam muito ocupadas em movimentos, como se estivessem a preparar uma mesa para um chá. Andavam para lá, andavam para cá.



Havia duas cadeiras perto da porta e sentei-me numa delas.

Olhei para o lado e vi que estava acompanhada.



Na outra cadeira uma senhora me observava. Fixei meu olhar no seu, fixei muito. Ela começou a se modificar. Como se fosse um rosto na tela do computador se transformando no rosto de outra pessoa.



Fui ficando gelada a cada transformação. Ao olhar seus olhos, paralisei e entendi que estava diante de minha mãe. Olhando-a nos seus ternos olhos azuis falei: “Mãe?”



Ela pegou minha mão e a beijou Eu puxei sua mão e também a beijei. O que me impressionou foi que sua mão estava muito, mas muito quente. Então, ela olhou nos meus olhos e sorriu ternamente aparentando muito carinho e gratidão.



Sempre que eu pensava e penso em minha mãe sinto muito amor por ela e muita saudade, tento ao máximo irradir para ela estes sentimentos.



Sinto que ela veio até a mim pela saudade que eu estava sentindo. E seu olhar foi de amor e gratidão.



Quando acordei, senti que realmente estive com ela e fiquei radiante de felicidade.



Este foi o motivo mais forte que até aquele momento eu havia tido para acreditar em Vida após a Vida.

Um comentário:

  1. Olá,
    A crença nos dá a sensação de pertencimento, gregários que somos. O sonho pode ser uma dessas oportunidades de resgatar - conviver, por que, não? - o carinho daqueles que nos são caros, relembrá-los, independente do estágio ou plano em que se encontrem. O que importa é a conexão em si, o alento que elas nos traz para continuar nessa caminhada terrena. Gostei.

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